domingo, 16 de setembro de 2007

Vergonha Nacional

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Bando de (_X_) !

É uma tristeza perceber que interesses de alguns tenham prevalecido em detrimento da vontade da maioria...

Relato abaixo os principais fatos, textos extraídos do site da Folha, datado de 12/09/2007 - 18h31 :

Depois de mais de três meses da primeira representação, o plenário do Senado absolveu nesta quarta-feira o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da acusação de quebra de decoro parlamentar. Conheça os principais fatos que marcaram o caso.

26 de maio: Revista "Veja" publica reportagem na qual revela que Renan recebia recursos da empreiteira Mendes Júnior, por meio do lobista Cláudio Gontijo, para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. De acordo com a revista, Gontijo arcaria com o pagamento do aluguel de R$ 4.500 de um apartamento de quatro quartos em Brasília e com a pensão mensal de R$ 12 mil para a jornalista.

28 de maio: Renan usa a tribuna do Senado para pedir perdão à família e desculpas ao lobista Cláudio Gontijo, pela exposição de seu nome.

6 de junho: O Conselho de Ética do Senado instaura processo contra Renan por quebra de decoro parlamentar.

13 de junho: Primeiro relator do caso Renan, senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) apresenta parecer no qual diz que não há provas contra o peemedebista e sugere o arquivamento do processo. Durante a sessão do conselho para votar o parecer de Cafeteira, o presidente do órgão, Sibá Machado (PT-AC), adia os trabalhos para 15 de junho. Oposição defende que a jornalista Monica Veloso seja ouvida.

14 de junho: Reportagem veiculada no "Jornal Nacional", da TV Globo, informa que foram encontradas supostas irregularidades nos documentos apresentados por Renan na defesa feita ao Conselho de Ética. O relator Epitácio Cafeteira diz que não muda parecer porque seu relatório foi elaborado anteriormente às denúncias do jornal.

16 de junho: Polícia Federal faz perícia em documentos que Renan apresentou ao Conselho de Ética para tentar comprovar venda de R$ 1,9 milhão em gado em quatro anos. O objetivo é comprovar a autenticidade dos documentos. Policiais federais vão ao Senado para recolher os documentos para dar início à análise de notas fiscais, cópias de cheques e guias de trânsito animal disponibilizados por Renan.

19 de junho: Reportagem da Folha revela que o laudo do INC (Instituto Nacional de Criminalística), órgão da Polícia Federal, compromete a versão de Renan ao apontar conflito entre as datas nas quais ele teria vendido lotes de gado e aquelas em que há registro de ingresso em suas contas bancárias do valor obtido com a transação comercial.

27 de junho: Senador Leomar Quintanilha, aliado de Renan, é eleito novo presidente do Conselho de Ética do Senado.

4 de julho: Conselho de Ética do Senado escolhe três relatores para o processo contra Renan: Renato Casagrande (PSB-ES), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Almeida Lima (PMDB-SE).

1º de agosto: PSOL protocola nova representação na Mesa Diretora do Senado contra Renan para investigar se o parlamentar beneficiou a empresa Schincariol junto ao INSS, além das acusações de que o peemedebista teria grilado terras em Alagoas junto com seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL).

4 de agosto: Revista "Veja" publica nova reportagem contra Renan na qual informa que o senador é sócio oculto de uma empresa de comunicação em Alagoas. Ele teria usado laranjas e pago R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo, parte em dólares, para virar sócio de duas emissoras de rádio em Alagoas, que valem cerca de R$ 2,5 milhões.

21 de agosto: Polícia Federal entrega resultado da perícia realizada nos documentos de Renan. Segundo o laudo, Renan não conseguiu comprovar os rendimentos do peemedebista com a venda de cabeças de gado em Alagoas entre os anos de 2003 e 2006. Renan alega, em sua defesa, que os rendimentos eram suficientes para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso. Segundo o laudo, os documentos apresentados por Renan não foram suficientes para mostrar que ele tinha capacidade econômico-financeira para pagar pensão à jornalista.

23 de agosto: Renan presta depoimento de duas horas aos três relatores do Conselho de Ética para explicar detalhes da perícia que a Polícia Federal realizou em seus documentos. Para Marisa Serrano e Renato Casagrande, o senador não conseguiu comprovar que tinha recursos para pagar pensão à jornalista. O único relator a se convencer com as explicações de Renan foi Almeida Lima, um dos principais aliados do peemedebista no Senado.

29 de agosto: A consultoria jurídica do Senado divulga novo parecer, solicitado pelo senador José Agripino (DEM-RN), no qual afirma que a votação no Conselho de Ética em processos de perda de mandato pode ser aberta.

30 de agosto: O senador Almeida Lima apresenta ao Conselho de Ética do Senado relatório em que defende a absolvição de Renan.

5 de setembro: Por 11 votos a quatro, o Conselho de Ética do Senado aprova o relatório dos senadores Marisa Serrano e Renato Casagrande que pede a cassação do mandato do senador Renan.

5 de setembro: No mesmo dia em que o conselho aprova o relatório recomendando a cassação, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprova, por 20 votos a um, o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que considera legal e sem vícios constitucionais o projeto que pede a cassação de Renan. Com a aprovação da CCJ, o projeto que recomenda a perda de mandato do presidente do Senado segue para votação no plenário do Senado.

12 de setembro: Plenário do Senado absolve Renan. O placar foi: 35 votaram pela cassação de Renan e 40 pela absolvição, além de seis abstenções.

Se desejar ler na íntegra a matéria, clique aqui.

Acabo de conferir o Google e digitei "vergonha nacional". Sabe qual o primeiro resultado ? Justamente o do Senado Federal do Brasil !!! O Google reflete como o povo brasileiro se sente...

De um dono de (_zzz_) "bunda cansada"
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aay